Motim

Dias após mudança, confusão toma conta da Central de Flagrantes de Curitiba

Central de Flagrantes, que há poucos dias se mudou para o Portão, registrou motim e tentativa de fuga neste final de semana. Foto: Átila Alberti/Arquivo/Tribuna do Paraná
Central de Flagrantes, que há poucos dias se mudou para o Portão, registrou motim e tentativa de fuga neste final de semana. Foto: Átila Alberti/Arquivo/Tribuna do Paraná

Um agente de cadeia e três presos ficaram feridos num tumulto que ocorreu na Central de Flagrantes, no bairro Portão, em Curitiba, na tarde de sábado (22). Os quatro foram feridos por munição não letal, disparadas por um policial que tentou conter a confusão. Fazia apenas três dias que a Central de Flagrantes havia mudado de endereço, do Centro para o bairro Portão. Já no município de Campo Largo, na Região Metropolitana, a cadeia também andou “agitada” na madrugada de sábado.

Flagrantes

O tumulto na Central de Flagrantes ocorreu por volta das 15h, quando o agente de cadeia levava um preso para a carceragem. O detento tentou fugir e, por causa disto, os demais presos iniciaram um motim. Um dos investigadores de plantão disparou contra todos, com munição não letal, e conseguiu conter o tumulto até a chegada de reforço.

Os feridos foram levados com ferimentos leves ao Hospital do Trabalhador. Os três presos machucados, conforme a Polícia Civil, foram transferidos para o 11.º Distrito Policial, no bairro CIC, em Curitiba.

A cela da Central de Flagrantes do Portão, que tem capacidade par 15 pessoas, tinha 50 presos no momento do tumulto. Até quarta-feira (19), a Central de Flagrantes funcionava no Centro de Curitiba, anexa ao 1.º Distrito Policial. Mudou-se na quinta-feira para o bairro Portão.

Campo Largo

Já no município da Região Metropolitana de Curitiba, o tumulto ocorreu bem no início da madrugada de sábado, com uma tentativa de fuga dos presos. Eles cavaram a parede de uma das celas com pedaços de ferros e uma broca. Pretendiam ter acesso ao pátio dos fundos da delegacia, por onde fugiriam pulando os muros das casas subsequentes.

Ferramenta improvisada por detentos para abrir buraco na parede da cadeia. Foto: Divulgação/Polícia Civil
Ferramenta improvisada por detentos para abrir buraco na parede da cadeia. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um investigador de plantão escutou o barulho da “reforma” na cela e já chamou reforço. A Guarda Municipal local chegou, ajudou a tirar os presos das celas e constatou o buraco. Dentro da cela já havia um saco cheio de caliças do concreto e tijolos arrancados da parede. A cela foi isolada, até que o buraco seja consertado.

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