Segundo a Aeronáutica, mudança no controle depende de análise

O novo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, disse nesta quarta-feira (28), após a cerimônia de transmissão do cargo, que o Comando da Aeronáutica não pleiteia que a atividade do controle do espaço aéreo seja de sua exclusividade. Mas ressaltou que "não podemos fugir à nossa responsabilidade de manter a soberania nacional em um patamar condizente com a importância do Brasil". Para o novo comandante da Aeronáutica, qualquer modificação de maior vulto nessa área estratégica "certamente será fruto de uma criteriosa análise técnica, financeira e operacional por parte de todos os órgãos de governo envolvidos".

Em rápida declaração à imprensa, o novo comandante da Aeronáutica disse que resgatará o processo e aquisição de novos caças para defesa do território. Ele disse, também, que o Comando da Aeronáutica dará prosseguimento à implantação de novas unidades da Força Aérea na região Amazônica, para ampliar a capacidade de vigilância sobre aquela área, "de riquezas genuinamente brasileiras".

O novo comandante prometeu ainda dar continuidade ao aprimoramento técnico-operacional de seus integrantes. No início de sua declaração à imprensa, ele lembrou que assumia o cargo em um "momento especial". Em seguida fez questão de elogiar a gestão do antecessor, brigadeiro Luiz Carlos Bueno. Segundo o comandante, a FAB incorporou novas aeronaves durante a gestão anterior "em um ritmo que há muito tempo não se via".

E prometeu: "cabe a mim dar continuidade a esse processo de modernização de nossos equipamentos para que a sociedade brasileira tenha um força aérea condizente com o tamanho e a importância do País. Estamos atentos às novas aeronaves no mercado internacional e tão logo resgataremos o processo de aquisição dos novos caças para a defesa do nosso território, com o conhecido projeto F-X", disse.

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