A meta principal dessa campanha é imunizar mais de 17 milhões crianças em todo o País contra a pólio e 13,7 milhões contra sarampo, rubéola e caxumba. Em São Paulo, 3,3 milhões de crianças deverão receber a vacina contra a pólio e 2,6 milhões a Tríplice Viral.
Embora o Brasil não registre nenhum caso da doença há quase três anos, o sarampo ainda é comum em alguns países, como Japão, Alemanha e Itália. Há sempre o risco de o vírus retornar ao País por meio de turistas contaminados. Em 1996, por exemplo, um surto de sarampo foi registrado no Brasil, provavelmente provocado pelo ingresso de pessoas contaminadas em outros países.
A Tríplice Viral é injetável e tem de ser aplicada por profissional de saúde. Para evitar fila nos postos, o Ministério da Saúde decidiu ampliar o prazo da campanha para duas semanas.A expectativa é de que 95% das crianças até cinco anos sejam imunizadas contra sarampo e pólio. Serão distribuídas 26,3 milhões de doses da vacina contra pólio e 20,1 milhões da Tríplice Viral. Para a segunda etapa, será investido R$ 1 milhão.
O último caso registrado de poliomielite no País foi em 1989. Mesmo assim, duas vezes por ano a campanha é feita, para evitar o risco de reaparecimento da doença.
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