Segunda etapa da vacinação contra a poliomielite e o sarampo

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lança no próximo sábado (21) a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, em todo o Paraná. A campanha se estenderá até 3 de setembro. Essa etapa tem um apelo especial. Além da gotinha, as crianças menores de cinco anos vão receber também a vacina tríplice viral (VTV), que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. No Paraná, 900 mil crianças deverão receber a vacina contra a pólio e 735 mil a tríplice viral.

O objetivo do Ministério da Saúde (MS) é revacinar 95% das crianças com menos de cinco anos que vivem no Estado. Mas a Secretaria da Saúde já fixou como meta vacinar 100% da população nesta faixa etária, colocando à disposição 1,07 milhão doses de vacina tríplice viral e 1,5 milhão de vacina Sabin. No sábado (21), 4,3 mil postos de saúde atenderão em todo o Estado, envolvendo 11 mil pessoas. Nos outros dias, 2,5 mil postos e 7,5 mil pessoas participarão da mobilização. As unidades de saúde funcionarão das 8h às 17h.

Todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que tomaram a vacina na primeira etapa da campanha deste ano, precisam receber a segunda dose contra a pólio. Em relação à vacina contra o sarampo, esse tipo de campanha é realizado pelo Ministério a cada cinco anos. Enquanto a vacina contra a pólio imuniza a criança com uma simples gotinha, a tríplice viral é aplicada por meio de injeção e só pode ser feita por um profissional de saúde capacitado.

Doença grave

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Caracteriza-se por febre alta (acima de 38o C), tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas na pele. O maior número de casos de sarampo no Paraná aconteceu em 1998, em Foz do Iguaçu, Curitiba e Região Metropolitana. O último caso confirmado no Estado ocorreu em 1999 em São José dos Pinhais.

Já a poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecciosa e altamente contagiosa. Afeta o sistema nervoso central, podendo resultar em paralisia permanente e, muitas vezes, levar à morte. A doença se manifesta cerca de sete a 21 dias depois da infecção. Os principais sintomas são dores nos músculos e febre. No Brasil não há nenhum caso de poliomielite desde 1989 e no Paraná desde 1986.

“Os pais não devem se esquecer de levar ao posto a carteira de vacinação, já que este é o instrumento de controle e atualização de doses de outras vacinas que podem estar em atraso”, lembra Mirian Woiski, chefe do Departamento de Doenças Imunopreveníveis da Sesa.

Na primeira fase da vacinação contra a pólio, encerrada em 11 de junho, o Paraná superou a meta do Ministério da Saúde vacinando quase 97% das crianças com menos de cinco anos.

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