Secretário diz que, com o fim da greve, calendário não será prejudicado

Brasília ? O secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC), Ronaldo Teixeira, disse acreditar que, se a greve dos professores das instituições federais de ensino superior terminar na próxima semana, o calendário de ensino não será muito prejudicado.

"A alteração do calendário é inevitável, mas ainda temos a convicção de que os prejuízos serão pequenos. E os vestibulares estão rigorosamente mantidos, as universidades que têm primeira etapa já realizaram e, portanto, estamos respeitando aqueles alunos que querem ter acesso à universidade".

Ronaldo Teixeira informou que até segunda-feira (5), o governo federal deverá enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei com as propostas do MEC para os professores, em greve desde o dia 30 de agosto. "Acreditamos que, com o projeto apresentado no Congresso Nacional até segunda-feira, teremos a normalização na próxima semana e isso assegurará um calendário possível, sem comprometer significativamente o calendário do próximo ano", disse o secretário, em entrevista à Agência Brasil.

Já o vice-presidente do Sindicato dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andes), Paulo Rizzo, afirmou que não vê perspectivas para o fim da greve nos próximos dias. Ele acrescentou que, se isso ocorrer, cada instituição terá que refazer o seu calendário, de acordo com a realidade local. "Temos situações diferenciadas de instituição para instituição. Algumas começaram o semestre e entraram em greve, outras nem chegaram a começar", observou.

De acordo com o Andes, 37 instituições das 61 instituições federais de ensino superior estão em greve, com adesão de 70% dos professores. Já o MEC informa que a paralisação atinge cerca de metade das instituições, sendo que a adesão é de 30%, em média, em cada estabelecimento.

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