São Paulo (AE) – As denúncias de sonegação fiscal que recaíram sobre o Grupo Schincariol, de Itu (SP), há dois meses, não afetaram as vendas da cerveja Nova Schin. Os dados divulgados hoje (12) aos fabricantes pelo Instituto AC. Nielsen mostram que o grupo tem mantido sua participação nas vendas, assim como a publicidade, reforçada com novo filme da campanha "Cerébro", criada pela agência Fischer. Tanto que de uma participação de 13,3% do mercado em julho encerrou agosto com 13 1%, ou seja, uma queda tão pequena que o movimento é considerado estável por analistas.
Em segundo lugar, no mercado de cerveja que movimenta R$ 10 bilhões por ano no País, o Grupo Schin está à frente dos canadenses da Molson, dona das marcas Bavaria e Kaiser, que registram participação de 8,4% no mês passado, ante 8,5% no mês anterior. A Molson, apesar de todos os esforços e o investimento em propaganda, vêm perdendo mercado, mês a mês este ano.
O fraco desempenho no País tem refletido na matriz, que demonstra preocupação com a cervejaria, criada a partir de aquisições – primeiro, a marca Bavaria, depois a Kaiser que, juntas, chegaram a responder por mais de 20% do mercado brasileiro.
Já a AmBev, líder de mercado e dona de marcas como Brahma, Antarctica, Skol e Bohemia, manteve a folgada liderança com 68% do mercado em agosto, ante 68,1% em julho. Quem apresentou crescimento foram as pequenas cervejarias, que passaram de uma fatia de 8,4% do mercado para 8,8% em agosto.