Saúde lança programa de redução de mortalidade materna

A Secretaria de Estado da Saúde deu início, nesta semana, ao maior programa de redução de mortalidade materna que o Paraná já teve. No Paraná, para cada 100 mil nascidos vivos, 65 mães morrem. Em Santa Catarina, esse número é de 43 e, no Rio Grande do Sul, 50.
Os números são piores ainda se comparados com o preconizado pela Organização Mundial da Saúde que é de morte materna abaixo de 20 por 100.000 nascidos vivos.

O lançamento do programa, que inclui também a gestação de alto risco, faz parte das ações da Secretaria para o Dia Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, que é nesta quarta-feira, 28 de maio, e coincide com o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher.

O objetivo da Secretaria da Saúde é chegar, em 2005, ao índice igual ao do Rio Grande do Sul. Isso vai significar 15 mortes maternas a menos para cada 100 mil nascidos vivos ou 30 mortes a menos por ano no Estado, levando-se em conta a média de partos no Paraná que é de 200 mil anuais.

Os principais problemas são a falta de acompanhamento pré-natal, o parto mal assistido e a falta de leitos e de atendimento especializado para as gestantes de alto risco. O Programa de Redução da Mortalidade Materna contempla esses três aspectos.

Na área de orientação à gestante e realização do acompanhamento e dos exames pré-natais, a Secretaria vai realizar cursos de capacitação para as 1077 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) do Estado. Os médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem que fazem parte das equipes serão treinados para a realização do acompanhamento pré-natal da gestante e identificação precoce dos casos de gestação de alto risco.

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