Mais da metade dos casos (60%) de câncer de mama demora muito tempo para ser diagnosticada. E a demora na busca do tratamento pode levar a problemas mais sérios, como a perda da mama. Para melhorar a prevenção da doença no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde realiza amanhã e sexta-feira (13 e 14), em Brasília, uma oficina de trabalho para elaboração de recomendações ao Programa Nacional de Controle de Mama.
O objetivo é uniformizar e levar ao conhecimento dos profissionais de saúde as normas e procedimentos de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e medidas de reabilitação da doença. Ao final do encontro, será elaborado um documento técnico. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que somente, neste ano, deverão ocorrer 9.335 óbitos pela doença e surgir mais 41.610 casos.
Além de técnicos do Ministério da Saúde, vão participar da oficina representantes do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo, de organizações não-governamentais e da sociedade civil, como a União Nacional de Solidariedade no Combate ao Câncer de Mama (Unamama) e da Sociedade Brasileira de Mastologia.