Saúde anuncia investimentos para consórcio intermunicipal

A Secretaria de Estado da Saúde destinará de R$ 25 mil a R$ 30 mil por mês a cada um dos 21 consórcios intermunicipais de saúde, no início do segundo semestre. O anúncio foi feito na quinta-feira (15), em Ivaiporã, durante a posse da chefe da 22ª Regional de Saúde, Neusa Pessuti Francisconi.
O valor irá garantir o aumento em 100% da oferta de consultas e exames especializados em todas as regiões do Estado e diminuir tanto a fila de espera para conseguir vaga, quanto a necessidade de o paciente se deslocar até a capital para tentar o atendimento. “Essa verba é para custeio dos consórcios, que há anos não tinham o devido repasse do governo”, disse o secretário de Estado da saúde, Cláudio Xavier.
O repasse da verba é a segunda medida adotada nos últimos 10 dias pela Secretaria para garantir autonomia aos consórcios intermunicipais, que vinham recebendo cada vez menos verbas do governo anterior para custeio de exames, consultas e remédios. Só para a compra de medicamentos da farmácia básica, a antiga administração deixou de repassar R$ 7,5 milhões para os consórcios. O valor é referente à contrapartida do Estado, que deveria pagar R$ 0,50 por habitante/ano, o município entraria com R$ 0,50 e o Governo Federal com R$ 1,00. O governo estadual deixou de realizar o repasse e, para não haver desabastecimento, as prefeituras bancavam a diferença.
“Algumas prefeituras chegaram a comprometer 25% do seu orçamento com a saúde, por falta de apoio do governo”, lembra o secretário Xavier, afirmando que a Secretaria regularizou essa situação. Na semana passada foi feito o repasse ao Consórcio Paraná Saúde, que administra a distribuição dos medicamentos aos consórcios intermunicipais, do valor referente aos três primeiros meses deste ano. Até o próximo dia 31, será repassada a verba de abril e maio e então o repasse segue normalmente, mês a mês. “Conseguimos regularizar essa situação em tempo recorde e com um orçamento reduzido”, disse Xavier. “O problema é esse déficit enorme, de R$ 7,5 milhões, que o antigo governo deixou e as prefeituras tiveram que bancar”, apontou o secretário.

Voltar ao topo