"Chocante, doentio e obsceno." Foi com estas fortes palavras que o técnico Roger de Sá, que dirige o Santos da África do sul, reagiu à informação de que o brasileiro Carlos Alberto Parreira vai ganhar cerca de US$ 257 mil mensais para dirigir a seleção do país até a Copa do Mundo de 2010.

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O valor foi revelado por um membro do Parlamento local no início da semana, após reunião com cartolas da federação sul-africana.

Roger de Sá está indignado. "Quando eu absorvi a informação de que um técnico poderia ganhar algo em torno de 100 milhões de rand (moeda local) – cerca de R$ 30 milhões – em menos de quatro anos em meu país, senti meu estômago virar", prosseguiu o treinador.

Parreira viaja hoje para África do Sul preocupado com a repercussão da informação sobre seus ganhos.

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Ontem, ele divulgou nota desmentindo que vá ganhar salário tão elevado. "Lamento que os valores do contrato, que sequer foi assinado, tenham sido divulgados precipitadamente. Os números não correspondem à realidade", garantiu. Mas o treinador não revelou o valor que seria correto.

Ele só começa a trabalhar efetivamente em fevereiro do próximo ano. Mas vai ser apresentado sábado, no jogo com o Congo pela Copa da África. Também aproveitará para conhecer a estrutura do futebol do país.

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