Rondeau não crê em armação para envolvê-lo com fraude

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita a Porto Nacional (TO), afirmou não acreditar que alguém esteja pretendendo envolver seu nome no caso da máfia acusada de desviar recursos públicos, desbaratada pela Polícia Federal (PF) na Operação Navalha. "Cada um responde por si, responde pelos seus atos. Eu tenho 30 assessores, não vou responder por A, por B ou por C", disse.

Rondeau acrescentou que, para ele, é "uma decepção muito grande" a prisão de seu assessor especial Ivo Almeida Costa, quem ele já demitiu do cargo. "Naturalmente, é uma situação muito triste." Silas Rondeau reiterou que estava "muito decepcionado" e disse que espera rapidez das autoridades no esclarecimento dos fatos.

O ministro começou a conversa com os jornalistas dizendo que não poderia prejulgar, pois os fatos ainda estão sendo investigados. Mas, depois, a uma pergunta sobre a possibilidade de existir no Ministério de Minas e Energia um esquema de corrupção que fosse além do envolvimento de seu ex-assessor, respondeu: "Eu não posso julgar. Eu nem devo me manifestar sobre isso, mas posso garantir uma coisa: o que estiver errado será severamente punido de acordo com a lei.

Rondeau disse também que determinou imediatamente a abertura de uma sindicância, um processo administrativo disciplinar e uma auditoria especial para apurar a acusação de envolvimento de Ivo Almeida Costa no esquema de fraudes. "Qualquer tipo de julgamento agora podemos fazer injustiça. Isso é um assunto de polícia e de justiça, está sob investigação. É uma situação delicada", completou o ministro.

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