O presidente do PPS, senador Roberto Freire (PE), disse nesta terça-feira (29) que chegou a hora do programa eleitoral do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, ser mais "afirmativo" em relação às críticas ao governo do presidente da República e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "A apresentação do candidato foi feita e era necessária. Agora, é a nova fase, de proposições e críticas", avaliou, durante almoço de adesão à candidatura de Alckmin, realizado no Jockey Club de São Paulo, que reúne mais de 60 personalidades das áreas artística, esportiva e intelectual.

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Segundo ele, a questão ética é a área mais frágil do governo e é nisso que a oposição deve investir. "Uma coisa são deputados de um ou outro partido. Outra é o governo Lula, cuja cúpula, com ministros, dirigentes e até o presidente, está envolvida (nos escândalos)", afirmou.

Freire destacou que não cabe a ele decidir sobre os rumos da campanha, mas que, se questionado, dará sua opinião nas reuniões. Ele disse que criticar o governo é obrigação de qualquer partido de oposição. "Numa disputa eleitoral, não estar na frente é sempre desfavorável, mas pode-se inverter a situação de acordo com a estrutura da campanha.

Segundo ele, há fôlego dos aliados para continuar apoiando Alckmin. "Há fôlego. Senão, não estaríamos aqui. Não acho que alguém esteja mudando de lado", comentou.

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Entre as personalidades que participam do Almoço com Alckmin está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.