RMC supera média brasileira de empregos nos últimos 7 meses

A Região Metropolitana de Curitiba conseguiu melhor desempenho na recuperação do estoque da mão-de-obra que a média paranaense e brasileira, nos primeiros sete meses do ano, aumentando a oferta de vagas de trabalho no mercado formal de emprego em 6,1% contra 5,6% no Estado e no País.

Para o mesmo período, o emprego formal apresenta em 2005 o segundo melhor desempenho nos últimos sete anos. Perde apenas para o ano passado.

De janeiro a julho deste ano, segundo dados dos Registros Administrativos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego ? CAGED Estatístico, a geração de postos de trabalho decresceu 12,4% no Brasil, 25,5% no Paraná e 6,5% na Região Metropolitana de Curitiba.

Os números da Região Metropolitana de Curitiba referentes apenas ao mês de julho, da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), serão divulgados nesta sexta-feira, às 14h30, na Sala de Imprensa do Palácio Iguaçu, pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

No acumulado entre janeiro a julho deste ano, tanto na Região Metropolitana de Curitiba como no Paraná e no Brasil, a atividade econômica que ofertou o maior número de postos formais de trabalho foi a de serviços. No mercado brasileiro o setor cresceu 23,9%; a indústria de transformação decresceu 47,7%; o comércio reduziu a oferta de vagas em 1,5% e a agropecuária encolheu 19%, comparado com igual período do ano passado.

No Paraná, onde o destaque em percentuais foi o crescimento de empregos na construção civil (44,7%), o setor de serviços expandiu em 2,2%, a indústria de transformação retraiu em 43%; o comércio decresceu 27,3% e a agropecuária encolheu em 29,8%. Já na Região Metropolitana de Curitiba, a expansão do setor de serviços foi igual à média nacional, alcançando 23,9%, a indústria de transformação decresceu 40,4% e o comércio em 7,7%.

Os dados descritos neste estudo são o saldo das contratações menos os desligamentos. O estoque recuperado de mão-de-obra é um conceito que indica a quantia de trabalhadores que estavam empregados no último dia do mês. O crescimento ou diminuição da mão-de-obra empregada é calculada tendo esse estoque como base de cálculo.

?Quando se analisa os setores de produtividade, o maior ou menor percentual de crescimento não corresponde ao maior ou menor número de vagas no mercado. Temos que considerar a quantidade de emprego que cada setor gera?, explica o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmermann.

O secretário cita como exemplo o crescimento no setor da construção civil este ano no Paraná, que foi de 44%, contra 2, 2% no de serviços. O primeiro passou de 1.637 vagas entre janeiro a julho no ano passado para 2.368 no mesmo período deste ano, enquanto o setor de serviço, que empregava 25.193 trabalhadores nos sete primeiros meses do ano passado, chegou a 25.738 este ano, aumentando 545 vagas. Os empregos a mais na construção civil, com 44% de aumento, foi pouco superior: 731.

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