Risco Brasil bate novo recorde em 254 pontos

O risco país bateu novo recorde de mínima, em 254 pontos, o número mais baixo desde 27 de janeiro, quando chegou a 258. O dólar se aproximou da marca dos R$ 2,18. Na roda da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o comercial fechou em R$ 2,184, em baixa de 1,13%, e no balcão caiu 1,09%, para R$ 2,185, enquanto o paralelo perdeu 0,53%, para R$ 2,44. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) subiu 0,16%, os juros futuros projetaram queda e o A-Bond ganhou 0,30%, vendido com ágio de 10%.

A possibilidade de mudança na tributação para o investidor estrangeiro no mercado doméstico deu fôlego à trajetória de baixa do dólar. Também contribuíram o fluxo comercial e financeiro positivo e a firme queda do risco Brasil. Operadores acreditam que o objetivo do governo é alongar o perfil da dívida interna prefixada e que as medidas que estão sendo comentadas tendem a atrair recursos estrangeiros. Mas eles não esperam uma enxurrada de dinheiro externo, ao menos no curto prazo.

Predomina o consenso de que essas hipotéticas medidas ajudariam a valorizar o real. Por isso, o mercado ampliou ainda mais as posições "vendidas" em dólar. No mercado futuro, todos os vencimentos negociados projetaram queda.

A Bovespa operou em terreno positivo desde a abertura até às 17h A partir daí, entrou no negativo e depois oscilou até o fechamento. Fluxo financeiro menor, agenda fraca de notícias e as Bolsas americanas operando "de lado" deixaram os investidores sem tendência definida. O movimento financeiro ficou em R$ 2,014 bilhões.

Operadores voltaram a comentar que a Bolsa paulista passa por um momento de correção de preços e readequação de portfólios. Depois de um período de euforia, quando o Ibovespa acumulou ganhos de 14,7% impulsionado pelo investimento estrangeiro, o mercado realizou lucros na semana passada e agora está numa fase de acomodação.

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