O ex-jogador colombiano Freddy Rincón, que nesta quinta-feira teve emitida contra si uma ordem internacional de prisão pela Interpol e viu cinco propriedades serem confiscadas pela Justiça da Colômbia, disse nesta sexta-feira (16) que provará sua inocência.
"Se hoje as notícias contra mim são negativas, aguardem e saberão de notícias positivas que vão esclarecer tudo", disse o ex-jogador em entrevista à rádio RCN.
Rincón está no Brasil, onde há duas semanas foi demitido do cargo de técnico do São Bento por causa da má campanha da equipe no Paulistão.
Foi sua segunda experiência como treinador – a primeira havia sido no Iraty, do Paraná, também sem sucesso. Ele não pode ser preso enquanto estiver no País porque não há um acordo de extradição com o Panamá.
O ex-jogador é acusado pela Justiça panamenha de envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro, ligado ao traficante internacional Alberto Rayo Montaño, que está preso em São Paulo desde o ano passado.
"Somos amigos de infância e já me encontrei com ele no Brasil, mas nunca perguntei o que fazia", diz Rincón sobre Rayo Montaño.
Ele já admite ter feito negócios no Panamá, investindo numa empresa de pesca, mas diz que espera acabar logo com esse problema em nome da "tranqüilidade da minha família e para que eu possa seguir minha vida em paz".