Reunião vai defirir solução para estoque de soja transgênica

O superintende da Administração do Porto de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, se reuniu na manhã de hoje com cerca de 25 operadores portuários que representam as principais empresas exportadoras de soja de Paranaguá e que controlam os cinco terminais públicos e privados onde está armazenadas as 70 mil toneladas de soja supostamente transgênica.

O superintendente está reunido novamente com o grupo desde as 17 horas para definir qual a melhor forma de retirar dos terminais a soja que for comprovadamente de origem transgênica. “A primeira reunião foi positiva porque os operadores entenderam que tem que prevalecer o bom senso. Além disso, eles compreenderam que mantendo a eficiência do porto e a qualidade da soja paranaense todos ganham: produtores, exportadores e o porto”, analisou.

Testes realizados pelos fiscais da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) e por agrônomos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) revelaram que cerca de 30 mil toneladas das 70 mil estocadas no porto são transgênicas. Nesta quinta-feira (30) os fiscais continuam a fazer a verificação no silo público, também chamado de “silão”, onde estão 24 mil toneladas de soja. O trabalho da fiscalização, segundo o presidente da Claspar, Eduardo Ferreira Baggio, deve estar finalizado no início da próxima semana.

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