Retorno de Matthäus ao Atlético ainda é incógnita

A pergunta que continua a agitar o futebol paranaense, sobretudo os torcedores do Atlético Paranaense, é sobre o retorno ou não do técnico alemão Lothar Matthäus. Ele deixou o Centro de Treinamento na tarde do dia 7 e viajou à Europa para resolver problemas particulares. Especulações sobre o futuro longe do Atlético não faltaram. "Está tudo normal. Ele retorna. A única questão é saber o tempo" disse ontem o representante da empresa inglesa Stellar Group, que gerencia a carreira do treinador, Márcio Bitencourt. "A idéia é retornar o quanto antes."

Ao viajar, Matthäus deixou um plano de trabalho com sua equipe para dez dias, o que faz alguns sonharem que ele estará comandando o time na partida decisiva das quartas-de-final do Campeonato Paranaense, sábado. No primeiro jogo, sem o treinador alemão no banco, o time não suportou a Adap e foi derrotado por 2 a 1. Agora precisa vencer, na Arena da Baixada, em Curitiba, para se classificar. Enquanto está fora, o trabalho fica sob responsabilidade do auxiliar Vinícius Eutrópio.

O insucesso na primeira partida não deixou Matthäus satisfeito. O técnico adiantou quais devem ser suas primeiras cobranças quando retornar. "Eu sei que os jogadores não deram o melhor de si no domingo. Isso me deixou bravo", acentuou. Para ele, é inadmissível que um time como o Atlético Paranaense caia de produção apenas pela ausência do treinador.

Bitencourt confirmou que questões familiares têm prendido o treinador mais tempo do que o projetado na Europa. Ele possui cinco filhos, frutos de três casamentos. Nem todos foram favoráveis à sua vinda para o Brasil. "Sabíamos que teríamos que resolver isso", conformou-se Bitencourt. Ele disse que tem conversado diariamente com Matthäus. Anteontem foi mais de uma hora de contato. Diretores do Atlético acompanharam a conversa. "O que o Atlético não quer é que ele volte com problemas", ressaltou.

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