Cresce, felizmente, no Brasil, o conceito de responsabilidade social por parte de empresas que passaram a investir parcela de seus lucros em assistência filantrópica da melhor qualidade. Entre 2000 e 2004, houve um aumento de 10% na quantidade de empresas que realizam ações sociais em benefício de milhares de pessoas com algum nível de carência.

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Contudo, o panorama ainda é restrito e um número muito maior de empresas poderia estar engajado no esforço de melhorar a vida dos brasileiros ainda excluídos do bem-estar social. Embora tenha havido expansão no cômputo das empresas, elas diminuíram em cerca de R$ 2,2 bilhões a aplicação financeira em ações sociais nesse período de quatro anos.

A explicação está no fato do reduzido crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003. As empresas fizeram menos negócios e, por motivo de força maior, restringiram também as verbas destinadas à filantropia.

Mesmo com a noção de que o governo (municípios, estados e união), tem a responsabilidade intransferível de zelar pelos cidadãos, em especial dos menos favorecidos, os empresários assumem esse papel com extraordinário interesse e competência. O empreendedor não aceita a condição de substituto do Estado, mas está determinado a compensar a insuficiência da gestão pública nesse polêmico setor.

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Definitivamente, novos tempos estão chegando e um país mais próximo do equilíbrio social poderá surgir.