Requião verifica início das obras das vias de acesso ao Porto

O governador Roberto Requião verificou nesta quarta-feira o início das obras de concretagem das ruas que dão acesso ao Porto de Paranaguá e determinou toda agilidade e segurança no retorno dos serviços de dragagem do canal de passagem dos navios. Segundo Requião, as obras de melhoria da infra-estrutura do porto são também uma homenagem a cidade. “Este é o retorno do porto à cidade de Paranaguá. Nesta nossa administração, o porto está investindo na cidade”, afirmou.

Só os serviços de reforço na pavimentação das vias de acesso ao porto representam investimentos de R$ 19,7 milhões. Os recursos são da própria Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). As melhorias englobam serviços terraplenagem, pavimentação, obras de arte e drenagem e, segundo o governador, devem estar concluídas em 180 dias. “É uma obra fundamental para ampliar ainda mais a competitividade do maior porto graneleiro do mundo”, destacou Requião.

Dragagem

Reunido com diretores do porto, o governador ainda determinou toda prioridade na retomada dos serviços de dragagem do Canal da Galheta, via de passagem dos navios. A dragagem de manutenção, explicou Requião, ficou paralisada durante cerca de 6 meses em virtude da renegociação do contrato com a empresa Bandeirantes. “O trabalho de vistoria já começou e os serviços de retirada da areia terão início no sábado”, anunciou. “Com a dragagem, Paranaguá terá plenas condições de receber navios de grande porte com toda a segurança”.

Com o retorno da dragagem no porto, a meta é garantir as condições de navegabilidade de navios numa extensão de 53 quilômetros. Depois de cerca de 6 meses paralisadas, as atividades voltam em ritmo intenso. Nos próximos quatro meses, três dragas trabalharão em plena capacidade para atingir uma profundidade média de 15 metros.

Até junho de 2005, quando termina o contrato com a Appa, cerca de 3 milhões m³ de areia deverão ser retirados no fundo do mar. Entre os principais trechos que serão dragados estão os localizados nos berços de atracação e o Canal da Galheta, na entrada do Porto. “A nossa intenção agora é de manter o serviço dentro de uma seqüência que não traga qualquer prejuízo ao porto. Nossa preocupação com o calado faz com que estes serviços sejam executados de tempos em tempos”, acrescentou.

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