Requião quer que MP investigue contrato de compra de floresta

O governador Roberto Requião solicitou nesta segunda-feira (5) que o Ministério Público investigue e tome providências sobre um contrato de compra de uma floresta de pinus que lesava os cofres públicos em quase R$ 15 milhões.
O contrato foi firmado em 2001, através de uma tomada de preço, com as indústrias de compensados Sudati e Guararapes, que compraram do governo estadual uma área de reflorestamento de 1.826 hectares, avaliada em R$ 18 milhões, por apenas R$ 3,2 milhões.
A negociação envolveu a Ambiental Paraná Florestas S.A, empresa vinculada à Secretaria da Indústria e Comércio. Mas, numa auditoria realizada pelo atual governo, foi descoberto que o valor foi subestimado, tanto que os próprios compradores reconheceram o erro e aceitaram um novo contrato.
Pelo aditivo, os compradores concordaram em pagar mais R$ 9 milhões, divididos em 12 parcelas. Aceitaram ainda reflorestar e manejar a área por um prazo de cinco anos, o que garantiria mais R$ 6 milhões, e também se propuseram a devolver uma área de madeira de cerca de 15 anos, avaliada em R$ 3 milhões.

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