Requião passa a limpo primeiro mês de mudanças na Copel

O governador Roberto Requião foi, nesta quarta-feira (05), à Copel ouvir dos diretores da empresa o relato das medidas e das providências adotadas neste primeiro mês de gestão, com vistas ao cumprimento das determinações e diretrizes do seu Plano de Governo.
Na opinião de Paulo Pimentel, presidente da concessionária, o governador se mostrou satisfeito com a velocidade e a efetividade com que as modificações exigidas por ele têm sido tratadas pela diretoria. “Ele manifestou interesse em saber detalhes do andamento do processo de reunificação da companhia, das negociações em torno dos contratos para a compra de eletricidade da Termelétrica de Araucária e da argentina Cien, além de diversas outras parcerias da Copel, que se acham em revisão”, informou Pimentel, ao final da reunião.
Ainda segundo o presidente, o governador Requião, “o primeiro governador nos últimos 13 anos a visitar, no exercício do mandato, o edifício-sede da Copel”, ficou especialmente entusiasmado com o empenho da concessionária em finalizar, o quanto antes, os detalhes operacionais de dois dos seus principais programas de governo. “Mostramos a ele que em breve estarão em condições de serem concretizados tanto o programa social, que prevê a gratuidade no fornecimento de até 100 quilowatts-hora mensais de energia a famílias carentes, quanto o programa de geração de emprego e renda, que vai estimular, com desconto de 40% nas tarifas de eletricidade, a implantação de empreendimentos produtivos em regiões economicamente deprimidas do Paraná”, relatou.
Segundo Pimentel, o governador assegurou que os recursos orçamentários para cobrir a isenção das contas de luz das famílias carentes estão garantidos. “Mas a informação que mais lhe chamou a atenção foi a confirmação de que, apesar de reduzir a tarifa, a Copel também sairá ganhando com o desconto de 40% para indústrias que se instalarem em regiões deprimidas”.
A conta que o presidente mostrou ao governador é simples: o excedente de energia de que a Copel dispõe é cotado hoje, no mercado livre, a R$ 4 por megawatt-hora. Ainda que a preço menor, o valor da energia a ser vendida para essas indústrias será maior do que o oferecido pelo mercado livre. “Além de dinamizar a economia dessas regiões, as indústrias beneficiadas gerarão empregos, que permitirão aumentar a renda, que, por seu turno, incrementará o consumo e estará criado um círculo virtuoso”, destacou Paulo Pimentel.
As apresentações foram feitas durante almoço que reuniu, na sede da empresa, além do governador e da diretoria da estatal, os secretários Luiz Mussi, da Indústria, Comércio e Mercosul e Padre Roque Zimmermann, do Trabalho, Emprego e Ação Social, e Lúcia Requião, do Programa de Voluntariado Paranaense ? Provopar.

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