Requião manda ofícios a Lula listando reivindicações do Paraná

O governador Roberto Requião enviou ofícios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as reivindicações do Governo do Paraná para as áreas de Turismo, Agricultura e Transportes. Requião também reiterou ao presidente que o Paraná conquistou a segunda posição no ranking das exportações brasileiras, contribuindo expressivamente com os resultados do superávit comercial. No entanto, o governador alertou para o “estrangulamento na infra-estrutura de transportes do Paraná e o decorrente impacto negativo para a competitividade nacional”.

O governador lembrou que, pelo segundo mês consecutivo, o Paraná se mantém na segunda posição como maior exportador brasileiro, respondendo por 20% do superávit da balança comercial brasileira, acumulado de janeiro a julho deste ano. São US$ 3,4 bilhões dos US$ 18,5 bilhões obtidos pelo país nas exportações desse período.
Requião pede especial atenção para a inclusão, no Orçamento Federal, de investimentos em obras estratégicas para o Estado no valor de R$ 698,3 milhões. Entre as obras consideradas prioritárias estão a ampliação de 820 metros de cais a Oeste do Porto de Paranaguá, além de recuperação e dragagem de canais de acesso ao Porto. A previsão é de que as obras sejam conjuntas entre Administração Portuária (20%) e Governo Federal (80%). Uma série de obras no setor rodoviário e ferroviário também foram citadas.

Uma das correspondências também enfatiza a importância da ampliação de aeroportos paranaenses, já que eles têm posições estratégicas no Mercosul. “Nossos aeroportos representam grande diferencial para a atração de empresas de características globais e para alavancar o crescimento de empresas locais”, disse Requião.

O governador solicitou, ainda, liberação de recursos para obras que foram excluídas do Orçamento Federal. Somente 14% do valor solicitado pelo Governo do Paraná foram incluídos no Orçamento Federal, correspondendo a R$ 322 milhões, sendo que até agora foi autorizada a execução de R$ 23,2 milhões, ou seja, apenas 7,2% do total previsto para o Estado na área de Transportes.

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