Renda, emprego e vendas crescem na indústria do Paraná

A massa salarial dos trabalhadores da indústria do Paraná apresentou ganho real de 5,98% nos primeiros 10 meses do ano em comparação com igual período de 2003. O crescimento foi acompanhado pelo aumento do número de empregos, 53.320 vagas, o melhor resultado desde o início da pesquisa Análise Conjuntural, realizada desde 1992 pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

Segundo o presidente da federação Rodrigo da Rocha Loures, o setor de transformação emprega diretamente no Paraná 400 mil pessoas, número que se soma aos 100 mil operários da construção civil. "Os dados de emprego deste ano são positivos. Mas é preciso uma geração consistente de postos de trabalho na ordem de 8% ao ano", analisa.

Os setores industriais que mais empregaram nos primeiros 10 meses do ano foram os de material de transportes (15,64%), madeira (7,29%) e matérias plásticas (7,18%). Os que ficaram abaixo do esperado foram vestuários, calçados e artefatos de tecidos (15,27%), produtos farmacêuticos e veterinários (13,83%) e couros, peles e produtos similares (10,40%).

Vendas

Já sobre as vendas no acumulado dos 10 meses deste ano, o setor industrial paranaense faturou 7,07% a mais que o mesmo período de 2003, mesmo com a queda de 2,29% no resultado verificado em outubro, a segunda baixa consecutiva. As vendas dentro do Paraná cresceram 4,19%. Para outros Estados, o crescimento ficou em 9,75% e nas exportações em 6,78%.

Dos 18 segmentos pesquisados, 13 puxaram o resultado das vendas do setor, com destaque para material elétrico e de comunicações (48,29%), bebidas (41,77%) e matérias plásticas (24,60%). Entre os itens que apresentaram quedas nas vendas até outubro estão vestuário, calçados e artefatos de tecidos (21,86%), produtos farmacêuticos e veterinários (13,52%) e metalúrgica (4,48%).

No resultado de outubro, os produtos que tiveram alta foram perfumaria, sabões e velas (24,40%), têxtil (13,65%) e produtos alimentares (9,66%). Já os setores que recuaram foram os de material elétrico e de comunicações (28,57%), editorial e gráfica (20,42%) e material de transportes (14,40%). 

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