O falecido papa João Paulo II ficará mais próximo da canonização amanhã, com o encerramento de uma investigação da Igreja Católica sobre sua vida e com o envio ao Vaticano de um relatório com detalhes da cura supostamente milagrosa de uma freira francesa que padecia de mal de Parkinson.
Os desdobramentos ocorrem apenas dois anos depois do falecimento do pontífice. A rapidez com que transcorrem os trabalhos para a possível canonização de João Paulo II destaca o interesse da igreja em sua beatificação para atender à aclamação de "santo súbito" surgida entre os fiéis que dele se despediram em abril de 2005.
O papa Bento XVI iniciou o processo de canonização apenas algumas semanas depois da morte de João Paulo II, eliminando o período protocolar de cinco anos que costuma preceder esses trabalhos e permitindo o início imediato das investigações sobre suas virtudes. Tal quebra de protocolo ocorreu apenas uma vez anteriormente, em favor da Madre Teresa de Calcutá. Ela foi beatificada em 2003, apenas seis anos depois de seu falecimento.