Relatório da CPI pede prisão temporária de Diniz e Cachoeira

O relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia do Rio de Janeiro pede a prisão temporária do ex-assessor de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz, e do empresário do jogo Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Durante cinco meses, a CPI investigou a gestão de Waldomiro na presidência da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). O relatório preliminar, entregue hoje (16) de manhã aos demais membros da comissão, pede a abertura de processo contra dez pessoas.

As acusações contra Waldomiro são por sete crimes: corrupção passiva, prevaricação, condescendência criminosa, formação de quadrilha, fraude à Lei de Licitação e Contratos, improbidade administrativa e crime contra a ordem tributária. Cachoeira, segundo o relatório preliminar, teria cometido cinco crimes: extorsão, fraude à Lei de Licitações e Contratos, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude em concorrência pública. Os relatores também pediram o indiciamento do jornalista Mino Pedrosa (extorsão) e seis ex-funcionários da Loterj (formação de quadrilha e improbidade, entre outros).

A CPI da Loterj foi aberta no início de março, depois que a revista Época publicou trechos de uma fita de vídeo que mostra Waldomiro negociando com Cachoeira propinas e contribuições irregulares para campanhas eleitorais de 2002. O relatório preliminar ainda poderá ser modificado na quinta-feira pelos outros membros da comissão. Se aprovado, segue para votação no plenário da Assembléia.

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