Reitores, estudantes e movimento negro chegam a acordo sobre cotas

Brasília ? Representantes dos reitores universitários, de estudantes, do movimento negro e do Movimento Sem Universidade (MSU) chegaram a um acordo sobre a proposta que irão defender para implantação das cotas para alunos do ensino público. O prazo de implantação da medida será de seis anos ? um meio termo entre os 10 anos, defendidos dirigentes das instituições e os quatro anos, pleiteados pelas outras organizações.

Com isso, em 2007, as universidades já reservariam vagas para 12,5% dos alunos, até alcançar os 50% de reserva em 2012. A proposta foi consensuada em reunião, no Ministério da Educação, entre a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), MSU, União Nacional dos Estudantes (UNE) e a organização Educação e Cidadania para Afrodescendentes e Carentes (Educafro).

Um projeto sobre o tema está em debate no Congresso Nacional e já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na última semana, e que segue para o plenário da Casa. Para que a implantação aconteça em menos tempo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, se comprometeu a dobrar em 2007 os recursos de assistência estudantil, que hoje são de R$ 4 milhões.

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