O Batalhão de Polícia de Polícia de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar completou 55 anos, com redução no número de acidentes e mortes no perímetro urbano de Curitiba. Na comparação das estatísticas, de 2005 e 2006, os acidentes com vítimas tiveram redução de 5,67%. No caso dos acidentes sem vítimas e que geraram atendimento, a redução foi ainda maior, de 33,81%. O número de mortes no trânsito curitibano, na comparação entre os dois períodos reduziu 14,12%.
Nesta sexta-feira (02), uma solenidade militar marcou o aniversário da unidade. Participaram do evento o comandante-geral da PM, coronel Nemésio Xavier de França Filho, o comandante do Policiamento da Capital, coronel Amaro Nascimento Carvalho, o comandante do BPTran, tenente-coronel Irineu Ozires Cunha, entre outras autoridades militares e civis.
Ao falar sobre a atuação da unidade, o comandante do batalhão destacou o trabalho preventivo que é realizado. ?Este batalhão tem na sua história o respeito ao cidadão, o trato amável com as crianças e adolescentes e a incansável vontade de mudar o comportamento dos adultos, convencendo-os que o uso do cinto de segurança garante-lhes a vida, e que o álcool e o excesso de velocidade destruirá sua vida?, disse Ozires no discurso pelo aniversário do BPTran.
História
O atual BPTran surgiu em 1952, quando o então 1.º Batalhão de Infantaria, hoje 12,º Batalhão da PM, cedeu policiais para o trabalho especializado. Um ano depois, o pelotão ganhou o nome de Companhia de Guardas Sinaleiros de Trânsito, já que a principal atividade era fazer a direção do trânsito por sinaleiros. Em 1955, nova alteração na disposição da PM fez nascer o Batalhão de Guardas Sinaleiros de Trânsito.
Em 1964, nova mudança de nome, desta vez para Batalhão de Controle de Tráfego. O nome atual, Batalhão de Polícia de Trânsito, veio em 1976. A unidade funciona no bairro Tarumã, anexa ao Detran, desde 1983. Nos dias atuais, a preocupação é tornar o trânsito mais seguro a partir da educação. ?Atuamos a partir de políticas preventivas. A intenção é educar as crianças, conscientizar os adolescentes e transformar os adultos. Os adultos são o nosso maior desafio?, disse o coronel Ozires.


