Rebelo tenta desvincular sua candidatura do Palácio do Planalto

No discurso que fez no plenário da Câmara para defender sua candidatura à presidência da casa, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) buscou desvincular sua candidatura do Palácio do Planalto, dizendo-se um parlamentar comum e com uma trajetória de vida humilde.

Aldo, que foi ministro da Coordenação Política no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, procurou valorizar o Legislativo e ressaltar a limitação do cargo que ocupou, como uma forma de responder a cobranças de sua atuação como ministro.

"Qualquer ministro, por mais trabalhador e por mais eficiente que seja, é subordinado ao presidente da República", discursou Aldo. Na tentativa de atrair votos praticamente localizados nos candidatos Ciro Nogueira (PP-PI) e Fleury Filho (PTB-SP), o ex-ministro procurou identidade com o chamado baixo clero da Câmara, afirmando que, durante os seus mandatos, nunca viajou no final do ano a Nova York para participar da reunião da Organização das Nações Unidas (ONU).

Aldo se identificou como um homem de diálogo. "Eu sou um alagoano tranqüilo. Sou um homem pacífico, sou um homem do diálogo, da conciliação. Isso não significa ausência de firmeza e ânimo", discursou. Assim como o seu principal adversário na disputa, José Thomaz Nonô (PFL-AL), Aldo elogiou o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e lembrou que militou no partido.

"Não sou candidato a tiranete, não sou candidato a ditador", afirmou, ressaltando que será um mediador de todas as correntes políticas. "Não presidirei facções, não serei líder de bancada, de governo nem de oposição".

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