Rancho Alegre e Santa Amélia, no Norte Velho, sofrem com a estiagem

Depois da crise do abastecimento em função da baixa vazão nos rios da região do Vale do Ivaí, a Sanepar está agora com problemas em poços e minas da região do Norte Velho. A empresa acaba de implantar um sistema de rodízio em Santa Amélia, a 70 km de Cornélio Procópio, e, se não chover nos próximos dias, deve fazer o mesmo em Rancho Alegre, a 40 km da mesma cidade.

O diretor de Operações da Sanepar, Wilson Barion, alerta para a situação atípica. Segundo ele, a estiagem está secando o Aqüífero Serra Geral. ?Os veios de água que ficam entre o lençol freático e o Aqüífero Guarani não estão tendo recarga?, afirma. De acordo com Barion, a falta de chuva está castigando o manancial subterrâneo. Os três poços operados pela empresa em Santa Amélia deveriam produzir 820 metros cúbicos por dia, mas estão apresentando vazão de 315 metros cúbicos.

Providências

A empresa viabiliza a perfuração de um poço mais profundo para atingir o Guarani, como solução definitiva para o problema. ?O poço deverá apresentar vazão de 50 metros cúbicos por hora e deve nos dar tranqüilidade no próximo período de estiagem?, destaca.

Dois caminhões-pipa de 15 mil litros cada estão ajudando a abastecer a população, que é de aproximadamente 4 mil habitantes. ?Nossa prioridade é atender aos hospitais, creches e escolas?, afirma.

Rancho Alegre

O problema em Rancho Alegre está se agravando. A produção de uma mina e de um poço, que deveria girar em torno de 900 m3 por dia, caiu para 635 m3 por dia. A Sanepar, em caráter de urgência, está construindo um poço tubular, cuja vazão deve ser de 100 m3 por hora. A empresa está, novamente, fazendo um trabalho de conscientização nos dois municípios para que a população faça o uso responsável da água.

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