Radiotáxi não opera com bandeira 2 e gera polêmica

Uma estratégia de mercado criada por uma das oito centrais de radiotáxi de Curitiba, a Cidade, que utiliza o nome fantasia de Ligtáxi, vem gerando muita polêmica entre taxistas e demais integrantes da categoria. Desde o último mês de dezembro, a central, que tem três anos de existência, deixou de adotar bandeira 2 ? que é um adicional de 23% no valor da quilometragem geralmente cobrado diariamente, das 20h às 6h, e em feriados e finais de semana ? utilizando bandeira 1 por 24 horas, todos os dias da semana.

Enquanto grande parte da população que precisa utilizar táxi durante à noite comemora a economia, as empresas e os taxistas concorrentes dos associados à Cidade reclamam. O presidente da Associação dos Colaboradores e Empregados de Táxi de Curitiba, João Antônio Alves, considera a medida desleal. Para ele, a cobrança da bandeira 2 é um adicional noturno a que todos os taxistas têm direito e compensa o risco de trabalhar à noite.

A Urbs (empresa que gerencia o transporte de passageiros na Grande Curitiba), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não há nada de ilegal em adotar a bandeira 1 a qualquer horário do dia, já que a grande beneficiada com o desconto é a população. A empresa diz que não vai interferir no caso e que só o faria se a central estivesse cobrando a mais do que os valores estipulados.
Atualmente, o valor da quilometragem em bandeira 1 é R$ 1,30. Já em bandeira 2 o valor sobe para R$ 1,60. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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