Provopar vai implantar cooperativa na Vila Marinho em Paranaguá

O Provopar Ação Social iniciou estudo de viabilidade técnica para a implantação de uma cooperativa na Vila Marinho, em Paranaguá, onde parte dos lotes passa por um processo de reordenamento, pois foram ocupados de forma irregular. O bairro está localizado numa área de mangue.

No final do mês passado, 150 moradores se juntaram aos técnicos da Cohapar ? Companhia de Habitação do Paraná, da Terra Nova Regulamentações Fundiárias, da Prefeitura e do Provopar, para em regime de mutirão desmontar 18 casas que ficavam em espaço destinado ao novo arruamento do bairro. O reordenamento atinge quatro quadras da ocupação irregular e prevê a construção de 104 casas, através do programa Direito de Morar, da Cohapar.

Na oportunidade, o Provopar doou cestas básicas para as refeições dos mutirantes e, agora, está providenciando a entrega de dez mil telhas de cerâmica para os moradores da Vila Marinho. Ao mesmo tempo, técnicos e voluntários do Provopar estão realizando um diagnóstico para a elaboração do projeto de instalação da cooperativa.

?A idéia é promover a geração de trabalho e renda para os moradores da Vila Marinho, através da implantação de uma cooperativa que venha a atuar na área do pescado, cozinha de geração de renda ou mesmo com artesanato?, informou Sandra Ferreira de Morais, coordenadora de assistência social do Provopar.

Para o presidente da Associação dos Moradores da Vila Marinho, Jeremias Modesto, a regularização do bairro é uma antiga reivindicação dos moradores, que agora, através do Provopar, vê este sonho indo mais longe, porque ?além dos lotes regularizados existe a possibilidade da geração de trabalho e renda com a instalação dessa cooperativa?.

Lucia Arruda, presidente do Provopar, voltou a afirmar que a implantação de cooperativas faz parte da nova metodologia de trabalho da instituição, que vem aos poucos abandonando a prática do assistencialismo para incentivar e incrementar iniciativas que venham a gerar trabalho e renda às pessoas carentes.

?O assistencialismo só atende as necessidades primárias do ser humano, deixando-o dependente do Estado, ao passo que o trabalho devolve a dignidade e a cidadania, além de promover a inclusão social. E é, com esse pensamento, que estamos dispostos a ajudar a população da Vila Marinho?, completou.

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