O Provopar Ação Social entregou hoje, na sede da Associação Comercial, 100 teares manuais para os artesãos de Jacarezinho, inscritos no programa ?Bairro que faz?, que é patrocinado e apoiado pelo próprio Provopar, Sebrae, Secretaria de Estado do Trabalho Emprego e Promoção Social, ACIJ ? Associação Comercial e Industrial de Jacarezinho, Prefeitura e Centro de Capacitação, Produção e Comercialização de Artesanato. A entrega será feita por Iramar Diório Hermógenes, coordenador de artesanato, que na oportunidade estará representando Lucia Arruda, presidente do Provopar.

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Os teares manuais doados pelo Provopar serão repassados para os artesãos considerados de baixa renda, sem condições de pagar R$ 280 para a compra da máquina, que é indispensável para quem deseja aderir ao programa. Os 100 teares custaram cerca de R$ 28 mil. Mas Lucia Arruda, presidente do Provopar, disse que o investimento vale a pena, porque apesar do pouco tempo de sua implantação já vem apresentando resultado satisfatório, ?gerando emprego e renda para a população da periferia de Jacarezinho?, acrescentou.

Ela anunciou a doação dos teares ao participar, no dia 1º de julho, de uma reunião das primeiras-damas da Amunorpi ?Associação dos Municípios do Norte Pioneiro, quando teve a oportunidade de conhecer o projeto. ?Fiquei satisfeita com o que vi, porque se trata de um programa que tem por objetivo capacitar e proporcionar condições de geração, distribuição e aumento da renda do artesão, de maneira sustentável. Assim, não poderíamos deixar de dar o nosso incentivo e apoio?, declarou.

O ?Bairro que faz? busca capacitar pessoas desempregadas, jovens, donas de casa, trabalhadores autônomos, através de cursos nas oficinas de tecelagem com fibras naturais. O curso tem a duração de 92 horas/aula e o aluno aprende técnicas utilizadas na fabricação de tapetes, caminhos de mesa, jogos americanos, produzidos com tear manual e fibras naturais de taboa e bananeira. Eles aprendem a colher, preparar e a selecionar as fibras naturais para que possam ser utilizadas na confecção das peças.

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O programa prevê também a introdução de oficinas de cerâmica, com a construção de fornos para queimar as peças produzidas pelos artesãos. A primeira turma já está sendo formada. Assim como nas oficinas de tecelagem, os alunos de cerâmica aprendem técnicas desde a extração da matéria-prima (barro) até as de produção e queima das peças, que terão apliques e detalhes feitos em fibras de taboa e bananeira, que passa a ser uma marca do artesanato produzido em Jacarezinho. A expectativa é que o ?Bairro que Faz? venha capacitar 16 mil pessoas em três anos.