Projeto busca exploração sustentável em assentamento

Castilho (AE) – Um projeto piloto permitirá a exploração sustentável de 500 hectares de reserva legal de mata atlântica e de cerrado na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. A reserva fica numa antiga fazenda transformada em assentamento de reforma agrária, na margem paulista do Rio Paraná. O Incra a transferiu para a Entidade Não-Governamental de Defesa do Meio Ambiente (Econg), de Castilho (SP), que vai gerenciar a exploração. Serão introduzidos projetos de educação ambiental e atividades comerciais para 94 famílias de assentados.

O principal é a construção do Núcleo de Manejo do Animal Silvestre, que servirá para tratar, recuperar e readaptar os animais da fauna regional resgatados em situações de risco ou das mãos de caçadores. O núcleo custará R$ 700 mil e servirá de laboratório para pesquisas de universidades, além de aulas de educação ambiental para os filhos e os pais assentados.

O projeto também prevê centros de piscicultura, apicultura e viveiros de plantas para reflorestar assentamentos do Incra e reservas devastadas. "Queremos que esse projeto se transforme em um centro de referência ambiental para evitar a degradação, pois cada família será um fiscal", diz Roberto Franco, da Econg.

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