Profissionais da educação defedem piso salarial acima de mil reais

Brasília – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende o piso salarial de R$ 1.050 aos profissionais que lecionam para o nível médio e de R$ 1.500 para os que dão aula em nível superior.

A reivindicação integra as ações da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que aproveita a Semana de Ação Mundial 2007 para por em discussão a necessidade mais investimentos para a área no país país. A Semana Ação Mundial 2007, que começou nesta segunda-feira (23) e termina no próximo dia 29, abrange mais de 100 países.

Segundo a presidente da CNTE, Jussara Vieira, a idéia de haver um piso salarial para categoria funcionaria como forma de valorizar os profissionais da educação.

"O governo federal, reunido com representantes municipais e estaduais, chegou a um piso de R$ 850, aquém do defendido pela CNTE. Por isso, pretendemos pressionar o governo para que seja modificado projeto de lei sobre o piso salarial que foi enviado ao Congresso Nacional".

Para ela, a idéia de um piso salarial para professores é similar à do salário mínimo. "Esse piso é o valor mínimo que um profissional da educação tem que receber. Se houver verbas idenizatórias, como vale alimentação e transporte, nós achamos ótimo".

De acordo com Vieira, a categoria enfrenta um outro porblema, que é a fixação, pelo governo, de um teto único para professores de nível médio e superior. "Como o governo não estabele distinção entre esses profissionais, quem tem licenciatura ou mestrado não tem estímulo para continuar lecionando".

Na próxima quarta-feira (25), profissionais de educação e ativistas de todo país farão uma marcha em Brasília, cuja expectativa é reunir 20 mil pessoas. Também estão previstas manifestações locais em 18 estados durante a semana.

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