Produção industrial cresceu 5,8% no Paraná em fevereiro

O Paraná registrou um crescimento de 5,8% na produção industrial de fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. O índice, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo IBGE, ficou entre os três melhores do país. A média nacional foi calculada em 1,8%.

De acordo com o levantamento, o desempenho do Paraná também foi positivo em outras duas comparações. No primeiro bimestre, a elevação foi de 5,1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento ficou em 5,4%.

Para o índice mensal, contribuíram positivamente oito das 14 atividades pesquisadas, com destaque para a influência positiva do setor de edição e impressão (111,3%), em virtude, sobretudo, de uma base de comparação deprimida.

Nesta atividade industrial destaca-se o aumento na produção do item livros, brochuras e impressos didáticos. Os principais impactos negativos vieram dos setores de produtos químicos (-8,5%) e veículos automotores (-2,3%).

O aumento de 5,1% no acumulado no ano retrata uma pequena redução no ritmo de crescimento, já que no terceiro trimestre de 2003 a taxa havia sido de 8,5% e no quarto, de 5,8%. Mesmo assim, destaca o IBGE, a indústria paranaense vem mantendo um dinamismo maior que a média nacional desde o ano passado.

Comparativo

Juntamente com o Paraná, os Estados que obtiveram melhor desempenho em fevereiro foram o Pará (16,2%) e a Bahia (12%). Os demais resultados foram os seguintes: Goiás (4,1%), Rio Grande do Sul (2,9%), São Paulo (2,6%), Santa Catarina (0,8%) e Amazonas (0,1%).

Seis Estados apresentam queda: Espírito Santo (-0,7%), Minas Gerais (-2,%), Rio de Janeiro (-2,7%), Pernambuco (-6,2%) e Ceará (-7,3%).

Bimestre

No primeiro bimestre, das 14 atividades pesquisadas no Paraná, nove cresceram. O setores que mais alcançaram resultados positivos foram os de alimentos (7,4%), edição e impressão (24,8%), veículos automotores (9,8%) e madeira (16,2%).

Nestes setores, os itens mais importantes foram alimento à base de milho; livros, brochuras e impressos didáticos; caminhões; e madeira compensada. Já a principal contribuição negativa veio dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (-3,8%), pressionada, principalmente, pela queda na fabricação de naftas para petroquímica.

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