Pesquisa realizada pelo IBGE revela que o Paraná teve o sétimo melhor desempenho industrial (5%), nas 14 áreas investigadas no primeiro trimestre do ano. O primeiro lugar coube ao Amazonas (14,2%) e o último ao Rio Grande do Sul, com crescimento negativo de 3,7%.
O IBGE comparou os números atuais com o último trimestre do ano passado, constatando que apenas três regiões tiveram resultado maior na produção industrial: Amazonas, Minas Gerais e Pernambuco. Mesmo assim, a produção industrial paranaense superou as verificadas no Pará, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro. Na frente ficaram Amazonas, Santa Catarina, Minas Gerais, Região Nordeste, Ceará e São Paulo, nessa ordem. A média nacional foi de 3,9%.
A desaceleração da produção, antevista por inúmeros empresários do setor, foi confirmada pelos dados colhidos pelo IBGE em onze das 14 áreas mais desenvolvidas do ponto de vista industrial.
Um dos reflexos imediatos se deveu à frustração da safra no Rio Grande do Sul, o único Estado a arcar com taxa negativa de crescimento industrial. Os setores mais atingidos foram a produção de máquinas agrícolas e a agroindústria.
As indústrias de bens duráveis eletroeletrônicos – televisores e celulares – no Amazonas, e automóveis, em Minas Gerais, otimizaram o desempenho das áreas com resultado positivo.
As empresas dessa base industrial tiveram crédito farto e exportaram mais. O quadro geral é preocupante e a ele o governo deve dirigir urgente atenção, a fim de equiparar oportunidades de crescimento da produção, emprego e renda.
