Pressão sindical

As centrais de trabalhadores, apesar do acerto difícil nas questões de varejo, no atacado mais uma vez mostram a disposição de entrar em sintonia fina. A exata meia dúzia de centrais existentes no País – CUT e Força Sindical à frente -promete liderar a marcha do movimento sindical a Brasília, a fim de convencer o governo a aumentar o salário mínimo para R$ 400 e corrigir em 13% para o ano que vem a tabela do Imposto de Renda.

A concentração está marcada para os dias 28, 29 e 30, pois nessas datas o Congresso Nacional deverá apreciar o Orçamento da União para 2006.

Os líderes das centrais dizem que esse é o momento indicado para exercer o legítimo direito de pressão sobre os congressistas. E, de forma consciente e democrática, tencionam fazer a lição de casa.

Para dar maior expressão à reivindicação, as lideranças começaram a concitar os sindicatos de todos os estados a organizarem caravanas com destino a Brasília, com saídas marcadas para 28 de novembro.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, lembra que depois dessa data não haverá sentido em continuar pressionando o governo e o Congresso pelas mudanças no salário mínimo e na correção do Imposto de Renda. João Felício, presidente da CUT, não apenas concorda como decidiu jogar toda a força da central nessa luta conjunta.

E lembrou que a CUT defende o mínimo de R$ 572 até 2007, dobrando o poder de compra do início do governo Lula.

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