Ponte da Régis será entregue amanhã, quando começam obras na outra

O motorista que for de Curitiba a São Paulo pela Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) depois das 15 horas desta sexta-feira (31) poderá passar pela ponte reconstruída sobre a Represa Capivari-Cachoeira, no quilômetro 42,6, em Campina Grande do Sul. A solenidade de entrega da obra está marcada para este horário. Parte da ponte desabou na noite de 25 de janeiro de 2005, um caminhão caiu na represa e uma pessoa morreu afogada.

De acordo com o engenheiro Ronaldo Jares, responsável no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) por esse trecho, quando a ponte for entregue, a outra, que deveria receber apenas os carros que trafegam de São Paulo para Curitiba, mas que vinha sendo utilizada para os dois sentidos, será parcialmente interditada para algumas obras de reforço. "Vamos trabalhar em meia pista", acentuou o engenheiro. A previsão é que o trabalho demore 15 dias.

Entre as principais obras estão a troca do revestimento asfáltico e das juntas de dilatação e o reforço de contenção na cabeceira do aterro no lado sul. Segundo o engenheiro, os gastos totais desde a queda de parte da ponte foram de R$ 29 milhões. Deles R$ 13 milhões foram exclusivamente para a reconstrução de cerca de 120 metros da ponte. A queda atingiu 80 metros, mas o Dnit decidiu acrescentar mais um conjunto de 40 metros. No total a ponte passa a ter 360 metros.

O atraso na entrega da obra, disse Jares, é de apenas um mês De acordo com ele, no dia seguinte à queda foi feito o desvio do tráfego e decretada emergência. "O principal objetivo dessa emergência era manter o tráfego na rodovia", ressaltou. Para isso foram feitas obras de contenção na ponte que permanecia em pé, colocação de balanças e monitoramento da encosta por meio de aparelhos.

Nos pilares da ponte que restou também foram feitos reforços. Isso foi realizado nos primeiros seis meses. A reconstrução propriamente dita teria começado no dia 5 de agosto com término previsto para o final de fevereiro. As chuvas contínuas nesse período teriam atrasado a entrega em um mês.

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