Vereador Salamuni irrita equipe de transição

O vereador Paulo Salamuni acaba de cair em desgraça junto ao amigo e governador eleito, Roberto Requião (PMDB). Salamuni cobrou, pela imprensa, uma explicação do governador eleito sobre os critérios que estão sendo utilizados na definição do seu novo secretariado e criticou as escolhas de Requião. A manifestação serviu somente para irritar a equipe de transição e ao próprio Requião. A avaliação do grupo é que o vereador se precipitou ao queixar-se publicamente de exclusão da futura equipe e “queimou o filme”, sem razão.

O nome do vereador já vinha sendo cogitado, desde o início da fase de transição, para integrar a equipe. No grupo que gravita em torno de Requião, era líquido e certo que Salamuni seria contemplado no governo. Mas suas declarações foram consideradas “deselegantes”, “inconvenientes” e “inoportunas”. Difícil agora vai ser convencer o governador eleito a anistiar o vereador.

Ontem, Salamuni repetiu as críticas. “Quero saber o porquê da adoção destes critérios até para justificar a atitude às pessoas para as quais pedi votos para o Requião?, explicou. Ele disse que Requião está sendo injusto com os militantes do PMDB que, segundo ele, não foram contemplados com nenhum cargo de primeiro escalão no governo. “Levamos dez anos para chegar ao poder. Para que? Para o Requião “terceirizar” o poder e deixar os militantes do PMDB, que construíram o partido, em segundo plano?”, comentou.

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