No dia em que a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) divulgará os nomes que concorrerão ao cargo de Procurador-Geral da República por meio da lista tríplice, o presidente Jair Bolsonaro disse não saber se o próximo chefe do Ministério Público Federal (MPF) sairá desta lista. Quando questionado se a atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pode ser reconduzida, o presidente afirmou que “tudo é possível”.

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“Todo mundo, todos que estão dentro, fora da lista, tudo é possível. Vou seguir a Constituição”, respondeu Bolsonaro.

No início do mês, Raquel Dodge disse estar à disposição para ser reconduzida ao cargo. O mandato da chefe do MPF vai até setembro, quando o presidente precisará indicará o próximo ocupante da cadeira. Pelas regras, a atual PGR pode ser reconduzida. Ela, no entanto, não está concorrendo a lista tríplice que é votada pela ANPR.

O chefe do Executivo não tem a obrigação de escolher um dos três nomes mais votados pela associação de procuradores, mas isso vem ocorrendo tradicionalmente desde 2003. Somente na primeira lista tríplice de 2001, o escolhido da presidência não integrava a relação dos três nomes mais votados pelos associados da ANPR, de acordo com a entidade.

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