Tucanos ainda não chegaram a um consenso

O presidente estadual do PSDB, deputado federal Basílio Villani, convocou uma reunião da executiva para ontem à noite para discutir a posição do partido na campanha do segundo turno da sucessão estadual. Villani, que estava hospitalizado e recebeu alta ontem à tarde, defende que o partido adote uma posição única em relação à disputa para o governo. “Um fala uma coisa. Outro fala outra. Nós temos que definir e fazer o que for combinado”, afirmou o dirigente tucano.

Os tucanos estão divididos entre as candidaturas de Roberto Requião (PMDB) e de Alvaro Dias (PDT) e há ainda um corrente que defende uma posição de neutralidade. Como nenhum dos candidatos manifestou apoio ao senador José Serra (PSDB) na disputa presidencial e pretendem reforçar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, alguns tucanos acham que devem ficar fora dos palanques estaduais.

O candidato do PMDB ao governo chegou a anunciar ontem que o tucano Hermas Brandão, presidente licenciado da Assembléia Legislativa, iria assumir a coordenação da sua campanha no Norte Pioneiro. Embora sua simpatia pela candidatura peemedebista não seja segredo, Brandão negou, mesmo depois de ter se encontrado com o candidato peemedebista na noite de terça-feira. “A decisão é partidária e não será tomada sozinho. Estou engajado na campanha de José Serra”, disse o presidente da Assembléia, por meio de sua assessoria. Brandão está afastado da Mesa Executiva da Assembléia até o próximo dia 25 para atuar como cabo eleitoral do candidato tucano à presidência da República.

Villani afirmou que a posição do partido deve ser discutida em conjunto. “Tanto o Requião como o Alvaro apóiam Lula. É uma situação que nós temos de discutir.”

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