TRE ainda não cassou nenhum infiel

Um pedido de vista, um julgamento adiado, um processo reenviado para a etapa de levantamento de provas, dois extintos sem julgamento do mérito e nenhum infiel cassado. Esse foi o balanço dos julgamentos de ontem dos processos por fidelidade partidária no Tribuna Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, que, livrou, ontem, quatro vereadores da perda de mandato.

O vereador Valdevino Simões Périco, de Pontal do Paraná, e três vereadores de Sertaneja – Sidnei Aparecido de Oliveira Rosa, Antônio Carlos Mendes e Cláudio Fumikazu Nakamura – não correm mais risco de serem cassados. Seus processos foram extintos pelos juízes do TRE que entenderam que as partes que reivindicavam os cargos, um suplente no caso de Sertaneja e um partido membro da coligação que elegeu Périco, em Pontal, não têm legitimidade para requerer o mandato. Eles se unem a Júlio Nazário dos Santos Neto, de Ibaiti (que teve processo extinto quinta-feira), como os políticos paranaenses já livres da cassação por infidelidade partidária.

Os outros três processos de fidelidade que foram apreciados ontem acabaram adiados. Na ação do PPS contra Pedro Rocatelli (PMDB), de São Manoel do Paraná, um pedido de vistas adiou a decisão. Também foi adiado o processo movido pelo DEM contra Juarez da Silva (PDT) de Fazenda Rio Grande, o TRE exigiu mais provas, para a alegação de discriminação apresentada pelo vereador .

O caso de Clevelandia, onde o PPS reivindica o cargo de Valdomiro Antonio Marques da Silva (PMDB), foi novamente adiado. Este processo estava na pauta de quinta-feira, já tendo sido adiado uma vez. A defesa do vereador alega que o PPS não pode herdar o mandato por não ter suplente no município. O relator preferiu adiar novamente a decisão.

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