STJ não julga recursos e investigados na Lava Jato permanecem presos

Pedidos de habeas corpus de três investigados na Operação Lava Jato deixaram de ser julgados em sessão da quinta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quinta-feira, 12. Com isso, dois deles permanecem presos: Gerson Almada, executivo da Engevix e João Procópio Junqueira, suspeito de gerenciar na Suíça as contas do doleiro Alberto Youssef.

O ministro relator do caso no STJ, Newton Trisotto viu perda de objeto no pedido de habeas corpus do ex-diretor de Serviços Renato Duque, já que ele teve o recurso aceito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira, e conquistou o direito de aguardar as investigações em liberdade. O recurso de Almada também não tinha mais objeto para ser analisado por questionar uma decisão liminar que já foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Novos julgamentos

A expectativa é de que a quinta turma do STJ, encarregada de julgar questões criminais, volte a discutir recursos dos investigados na Operação Lava Jato ainda este mês. Está previsto também o julgamento de um recurso de habeas corpus do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto da Torre, em Brasília, que motivou a Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014 para apurar um esquema de pagamento de propina envolvendo a Petrobras. Os recursos devem voltar à pauta da turma no próximo dia 24.