Sindicato aponta fraude em acordo

O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba denunciou ontem que pretende entrar com ação na Justiça para questionar a legalidade da transação que teria sido feita pelo Conselho Administrativo do IPMC (Instituto de Previdência do Município de Curitiba) na qual teria sido aprovada uma permuta de imóveis com a União que poderia trazer prejuízos ao instituto. A negociação teria sido feita sem licitação, contrariando a legislação em vigor.

A permuta envolve um edifício comercial central, com 12 anos de uso, de propriedade do IPMC, por um conjunto de barracões, construído há quatro décadas e que servia ao antigo Instituto Brasileiro do Café, no Capão da Imbuia, e ainda uma área sem benfeitorias às margens da BR-116, no Pinheirinho, ambos de propriedade da União.

O outro imóvel em questão, um terreno sem benfeitorias no quilômetro oito da BR-116 (na altura da Rua Nicola Pelanda), está localizado em um terreno de 13.749 metros quadrados que ainda nem foi delimitado, porque fica em área pertencente ao Exército. Como não tem cercas e nenhuma benfeitoria, não tem nenhum potencial para locação.

Para aceitar a permuta, o Conselho Administrativo do IPMC argumenta que serão necessárias reformas gerais no prédio da Marechal Deodoro, estimadas, segundo uma das conselheiras, em R$ 400 mil. A reportagem de O Estado tentou ouvir a direção do IPMC ontem mas, até o fechamento desta edição não conseguiu retorno do pedido de entrevista.

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