Servidores discutem próxima mobilização

Servidores públicos federais e estaduais de diferentes sindicatos se reuniram ontem na sede da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (Apufpr), em Curitiba, para discutir os próximos passos da mobilização contra o projeto da reforma da previdência proposto pelo governo federal.

De acordo com a presidente da Apufpr, Maria Suely Soares, foi instalado o Comando Estadual de Greve e Mobilização – que deverá integrar servidores públicos federais, estaduais e municipais -, e um calendário de luta está sendo elaborado. Dentro do movimento nacional, está previsto para o próximo dia 24 o encontro nacional das três esferas em Brasília, e na segunda quinzena de agosto, a marcha dos Cem Mil, também em Brasília. Participaram ontem da reunião servidores das universidades estaduais de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Oeste do Paraná, do Cefet-PR, UFPR, INSS, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Justiça do Paraná, entre outros. Permanecem em greve por tempo indeterminado os servidores do IBGE, Sindiprevs (servidores em saúde, trabalho, previdência, ação social) e Justiça do Trabalho. (Lyrian Saiki)

Paralisação pode ser por tempo indeterminado

Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) prometem entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 17 de julho. Eles só voltam atrás da decisão se o governo suspender a aprovação do projeto da reforma da Previdência. Já os servidores da Justiça Federal e Tribunal Eleitoral fazem uma paralisação de 48h.

De acordo com o diretor do Sinditest – sindicato que representa os servidores federais -, Jacir de Oliveira Moraes, os trabalhadores decidiram, ontem em assembléia, fazer uma nova reunião no dia 15 para avaliar as negociações. Mas, se não tiver mudança no panorama por parte do governo federal, vão cruzar os braços.

Os servidores da Justiça Federal promoveram uma plenária para definir qual a forma de manifestação dos trabalhadores do judiciário. Eles aprovaram uma paralisação de 48h a partir de segunda-feira. Depois desse período voltam a se reunir para reavaliar a situação. (Rosângela Oliveira)

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