Roseana Sarney presta depoimento à PF

 um projeto de R$ 44 milhões para produzir componentes de automóveis no Maranhão que acabou não saindo do papel. Roseana foi intimada porque presidiu a reunião na qual foi aprovada a verba para o projeto Usimar.

O interrogatório, que será feito pelo delegado responsável pelo caso, Deuselino Valadares, está marcado para hoje mas, ontem, o delegado responsável pelas investigações não descartava a possibilidade de ouvir a ex-governadora ontem mesmo, se ela preferisse, para evitar o assédio dos jornalistas. Jorge Murad, marido de Roseana, também será ouvido no inquérito. Há suspeitas de que ele teria pressionado para que a verba do Usimar fosse liberada. O depoimento dele ainda não foi marcado porque a PF não está conseguindo encontrá-lo.

Como ele foi nomeado secretário extraordinário de Ciência e Tecnologia do atual governo estadual, Murad ganhou o direito de escolher a data do depoimento e tem que ser intimado pela PF através do governo estadual. A intimação sobre o inquérito da Sudam desencadeou uma crise no PFL – que criticou o fato de a PF ter escolhido um domingo (apenas 48 horas depois de Roseana ter deixado o governo) para enviar o documento à ex-governadora – e foi uma das razões que levaram a pefelista Roseana a renunciar à pré-candidatura à Presidência, no último sábado, 164 dias depois de assumir a condição de pré-candidata do PFL.

O Ministério Público Federal analisa a possibilidade de recorrer da decisão do juiz Mario Cesar Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que suspendeu o inquérito para apurar a veracidade da lista de nove supostos doadores de campanha apresentada à Justiça pelos advogados de Roseana como justificativa para o R$ 1,34 milhão apreendido na Lunus, empresa da ex-governadora e do marido.

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