Retirar grades poderá custar R$14 mil

A Secretaria Estadual de Obras Públicas vai ter de desembolsar entre R$ 12 e R$ 14 mil reais para retirar os 650 metros de grade da Praça Nossa Senhora de Salete, instaladas no Centro Cívico pelo governo Jaime Lerner, durante manifestação promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-terra (MST) em 1999. O custo da retirada foi divulgado ontem pelo secretário Luiz Caron em reunião que envolveu governo, partidos políticos, sindicatos, entidades e MST. O governo já estuda a abertura de licitação para definir a empresa responsável pelas obras. “Precisamos serrar, retirar segmento por segmento e embarcar no caminhão. A Secretaria não tem estrutura nem material para fazer isso”, disse Caron que acredita em um prazo de 30 a 40 dias para o início da retirada.

O destino das grades, no entanto, permanece indefinido. Segundo o secretário, diversas propostas de vários municípios paranaenses chegaram até o executivo estadual, mas ainda não há definição.

Na reunião de ontem também foi levantada a possibilidade de levar uma das grades para o NovoMuseu e mesmo de deixar parte delas onde estão atualmente. Certo por enquanto é que a operação será marcada por uma ato popular que vai envolver representantes de toda sociedade civil. “Vamos organizar um ato, de maneira ordeira que deve contar com apresentações de grupos folclóricos.”

Ainda não há definição sobre as grades que cercam o Tribunal de Justiça (TJ) e a Assembléia Legislativa (AL). As duas entidades têm planos para utilização do material.

A primeira ação cível movida pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR), Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge) e Associação Nacional de Pesquisa e Preservação Ambiental (Anempa) já solicitava a retirada da totalidade das grades.

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