PSB engrossa a frente de oposição no Estado

O PSB aderiu à frente que está sendo formada pelo PSDB, PDT, DEM e PPS para enfrentar o PT e o PMDB nas eleições municipais de outubro. Na segunda reunião do grupo, realizada ontem em Curitiba, faltou somente o PP, que confirmou sua decisão de não integrar a frente.

O presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, disse que as bancadas estadual e federal do partido decidiram que o diretório deve continuar conversando isoladamente com todos os partidos, incluindo o PMDB e o PT, para costurar as composições.

Barros explicou que se o PP entrasse na frente, os acordos já em andamento em várias cidades com peemedebistas e petistas ficariam prejudicados. ?Em Brasília, PT e PMDB são nossos aliados. Aqui, não. Então, ouvi os deputados estaduais. Eles preferiram que as conversas continuem com todos os partidos?, explicou.

Embora esteja na mesma posição do PP como um dos integrantes da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PSB não tem dificuldades em se juntar ao PSDB, PDT, DEM e PPS no Paraná, já que no estado, o partido tem um perfil diferente do nacional. O PSB paranaense se organizou no estado sob controle do ex-governador Jaime Lerner, atualmente no PSB, e desde então nunca figurou como aliado do PMDB e PT.

A adesão do PSB à frente ajuda a diminuir as tensões causadas pela resistência de setores do PDT e mesmo do PSDB a uma segunda indicação do principal nome do partido no Estado, Luciano Ducci, para ser candidato à reeleição como vice-prefeito na chapa encabeçada por Beto Richa.

Não quer

Da mesma forma que o PSB, o PDT também definiu sua participação na frente sem levar em consideração a configuração política no Congresso Nacional, onde também integra a base aliada e tem até um ministério, o do Trabalho. O vice-presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, criticou a classificação do grupo como uma frente anti-PT e PMDB. ?Alguém quer que exista uma frente anti não sei o que. Mas, nós do PDT, estamos numa frente pró, no sentido de apoiar e construir candidaturas que não sejam conflitantes nos municípios?, afirmou.

Zucchi disse ainda que tem locais em que o PDT irá se coligar com o PMDB e PT. ?É por isso que eu digo que não existe frente contra nada?, comentou. Já Rossoni disse que a ausência do PP na frente ?é uma posição a ser respeitada? e que o objetivo é construir uma proposta única para a sucessão estadual de 2010. ?Quem não quer não quer. O que se vai fazer. Estas conversas vão ter uma seqüência até 2010?, comentou Rossoni. Ele informou que o grupo já avaliou as condições para alianças em 70 cidades. 

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