Promotor de Foz está sendo processado

O vereador de Foz do Iguaçu, Valdemar Menezes (PMDB), continua aguardando a decisão do juiz quanto à sua ação de reintegração de posse contra o promotor de Justiça Luiz Francisco Barleta Marchioratto, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Além dele, o prefeito da cidade, Sâmis da Silva (PMDB), e todos os membros de uma comissão de licitação estão processando o promotor, sob o argumento de que foram atingidos em sua honra por declarações feitas por Marchioratto.

De acordo com o vereador, o promotor de Justiça apreendeu todo o material de votação da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, realizada no dia 11 de dezembro, impedindo, de forma arbitrária, a votação da nova mesa. “O dr. Marchioratto não tinha nada que se meter naquele caso, não se tratava de matéria afeta à sua promotoria. Mas ele saiu correndo e apreendeu todo o material de votação, cédulas e fitas com a gravação da sessão”, afirma Antônio Vanderli Moreira, advogado de Menezes.

Ainda de acordo com o advogado, o promotor se apoderou indevidamente dos materiais de votação, sem autorização da totalidade dos demais vereadores. Com base nestes argumentos, o advogado pede “que se determine a expedição de mandado de liminar de reintegração de posse para que os materiais indevidamente apreendidos (cédulas de votação e fitas com gravação da sessão), sejam devolvidos à Câmara Municipal, onde ficarão à disposição de todos os vereadores, inclusive o autor, para a utilização que se fizer necessária”.

Em uma outra ação, do município de Foz do Iguaçu contra o mesmo promotor, o advogado Antônio Moreira afirma que Marchioratto “nunca escondeu suas simpatias por políticos contrários aos atuais administradores municipais de Foz. Os abusos praticados por ele são de toda ordem. Ele faz papel de cobrador, coagindo o poder público a efetuar pagamentos; exige que o município forneça passagens e remédios, que não lhe competem; pede esclarecimentos de precatórios que nem existe”, afirma Moreira na ação.

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