Projeto do IPE vai à Assembléia em agosto

Ao optar pela revisão dos planos relativos ao IPE – Instituto Paranaense de Saúde, o governo do Estado decidiu praticamente dobrar o número de locais de atendimento médico aos 360 mil servidores, dependentes e pensionistas: vai passar dos 36 inicialmente previstos para 76. A informação foi dada pelo secretário da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes, assegurando que o projeto já está bastante avançado.

A proposta de criação da autarquia já está em fase final e o plano de regionalização foi aperfeiçoado. “Decidimos ampliar a rede, incluindo mais hospitais, clínicas e também médicos generalistas em municípios menores, para facilitar o acesso do servidor ao sistema de saúde”, explica o secretário.

Com isso, a Secretaria estima que 97% dos beneficiários estarão a menos de 30 km do atendimento médico já a partir de janeiro, quando está previsto o início das operações do IPE-Saúde, que deve se estender até maio, mês em que se encerram alguns contratos do atual Sistema de Assistência à Saúde (SAS).

Na Assembléia

“Até o fim de agosto o governo encaminha para a Assembléia Legislativa o projeto de lei para criar o instituto”, estima Stephanes. A decisão de ampliar o número de postos de atendimento do IPE foi tomada com base nas pesquisas feitas no interior do Estado por uma equipe da Secretaria da Administração e da Previdência.

“Nos primeiros estudos, trabalhamos com o critério distância, procurando não deixar qualquer servidor a mais de 50 quilômetros do local de atendimento mais próximo”, lembra o médico César Abicalaffe, diretor do Departamento de Assistência à Saúde (DAS).

A averiguação da estrutura de serviços de saúde já disponível em cada região, comenta, permitiu o levantamento das dificuldades e peculiaridades. “A análise dos sistemas de transportes e hábitos de deslocamento da população levou às modificações na distribuição e no volume de pontos de atendimento”, ressalta o diretor.

Com isso, a distância entre o usuário e o serviço caiu para 30 quilômetros. “Incluímos clínicas ou consultórios em 36 municípios menores para prestar atendimento médico básico, que corresponde a 65% de toda a demanda dos serviços de saúde.”

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